quinta-feira, 26 de maio de 2011

Video - O homem e a sustentabilidade

Energia - Google e Citigroup investem US$ 110 milhões em energia limpa

 

Google e Citigroup investem US$ 110 milhões em energia limpa


Google e Citigroup investirão, cada um, US$ 55 milhões em um projeto da Terra-Gen Power que promete gerar 102 megawatts de energia na Califórnia, nos Estados Unidos. A empresa trabalha na construção do Alta Wind Energy Center (AWEC) em várias fases, das quais cinco estão prontas. Com este projeto, espera-se que sejam gerados 1.550 MW por meio de força eólica.
As duas companhias comprarão todo o projeto para alugá-lo de volta por meio de leasing. Isso significa que a Terra-Gen irá cuidar da administração e operação do AWEC durante um período determinado – que o Google afirma ser bem longo.
Com isso, o Google e o Citi se tornarão donos de um dos maiores fornecedores de energia limpa dos EUA, com capacidade de abastecer 450 mil residências. A gigante de internet já investiu pelo menos US$ 400 milhões no setor.
A ideia do Google é reduzir emissões de carbono e gerar energia para seus datacenter

Desenvolvimento - Bioplástico ganha espaço no mercado industrial

Diante da imensa procura por produto por produtos sustentáveis, muitas empresas procuram adequar-se ao novo padrão buscado pelo consumidor e que, consequentemente, significa redução nos impactos ambientais. (Imagem:Icis)
 

Bioplástico ganha espaço no mercado industrial


O plástico convencional, usado por muitas empresas e presente na casa de boa parte das pessoas, provém do petróleo que vem se extinguindo das reservas naturais. Diante disso, o bioplástico surge então como alternativa mais sustentável.
Segundo a empresa alemã DW, 4% dos estoques mundiais do óleo bruto são para a fabricação do produto. Pelos menos seis quilos de CO2 são jogados no ar para cada quilograma de plástico durante o processo de produção. Em contrapartida, aos poucos o bioplástico (composto por plantas ou óleo vegetal) se consolida no mercado.
Diante da imensa procura por produtos sustentáveis, muitas empresas procuram adequar-se ao novo padrão buscado pelo consumidor e que, consequentemente, significa redução nos impactos ambientais.
O representante da Duales System GmbH, Norbert Voell, empresa que indiretamente é responsável pelo sistema de reciclagem de lixo na Alemanha, afirma que é vantagem para empresa ter uma “imagem ecológica”. Segundo ele, o cliente fica mais satisfeito.
"Evidentemente, é melhor saber que os legumes orgânicos que se compra no supermercado vêm embalados de forma ecológica do que no saco plástico convencional", acredita Voell. 
Atualmente, até as empresas que nunca tiveram preocupação ambiental estão investindo neste novo e promissor setor. Assim, quem usava produtos feitos de petróleo hoje dá preferência à prática ‘verde’. 
Wal-Mart e Coca-Cola, por exemplo, já usam plásticos biodegradáveis como o poliactide, derivado de milho. A empresa petroquímica Braskem percebeu o grande negócio ao utilizar a indústria nacional de etanol canavieiro para produzir o bioplástico, sendo que o Brasil lidera mundialmente a produção de açúcar. Em 2008, inclusive, a Braskem produziu o troféu do GP Brasil com o plástico verde.
Quando fala-se em bioplástico há divergências de opiniões, entre os que o caracterizam como uma boa alternativa e aqueles que questionam se o produto não irá contribuir para o aumento do desmatamento ou cessar rapidamente as plantações, como aconteceu no sul da Ásia, onde diversas áreas florestais foram devastadas e no lugar plantaram lavouras de palmas para a produção de óleo de dendê.
Para evitar que situações deste tipo ocorram no Brasil vários projetos estão em andamento. Uma parceira entre Brasil e Alemanha, no Senai Climatec de Salvador (BA) aponta uma das soluções: produzir plástico a partir dos restos da cana-de-açúcar, descartados pelas fábricas de etanol da região. Desta forma, os bagaços não são queimados e, consequentemente, não emite dióxido de carbono na atmosfera. 
Por consciência ecológica ou por exigência do mercado, a indústria em geral busca alternativas sustentáveis. No entanto, o mercado global de plástico ainda é majoritariamente tradicional, com menos de 1% de sua produção vinda de uma origem “ecológica”.
O processo de produção do biosplástico gasta menos energia, porém tem um custo maior. Por enquanto, espera-se que as pesquisas apurem o grau de benefício para o meio ambiente, considerando todos os pormenores da produção. Com informações do portal DW-WORLD.DE.

Sustentabilidade - São Paulo prepara capital para a Virada Sustentável

A Virada Sustentável é novidade na capital paulista e ocorrerá em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. (Imagem: Governo de São Paulo)

São Paulo prepara capital para a Virada Sustentável


Após receber seis edições da Virada Cultural, e três da Virada Esportiva, a cidade de São Paulo se prepara para receber um evento do mesmo porte, mas com cunho ambiental. A Virada Sustentável é novidade na capital paulista e ocorrerá em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
Na última quarta-feira (18) os organizadores do projeto apresentaram um plano com 300 atrações, espalhadas por 60 locais diferentes da cidade, como parques, cinemas, museus, metrôs e outros pontos importantes da cidade.
O evento ocorrerá em dois dias, mas diferente da Virada Cultural não se estenderá pela madrugada. O início se dará no sábado, dia quatro de junho, às oito da manhã, tendo o primeiro dia de atividades finalizado às 12 horas. No domingo, cinco de junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a programação será mais longe, indo das 8h até as 20h.
Para que essa grande festa a favor da sustentabilidade se tornasse realidade a prefeitura contou com o apoio e patrocínio de ONGs, como a SOS Mata Atlântica, Greenpeace, WWF Brasil, Instituto Akatu, Rede Nossa São Paulo, entre outras, que também ficarão responsáveis por grande parte das atrações do evento.
Outro diferencial, em relação à Virada Cultural, é a dispensa dos patrocínios provenientes de empresas produtoras de bebidas alcoólicas e tabaco. Em troca disso, serão aplicadas ações como a neutralização das emissões de carbono geradas pela Virada Sustentável. Uma empresa especializada, que faz parte das quotas de patrocínio, se propôs a calcular a pegada de carbono, inclusive dos participantes, e plantar de quatro a seis mil árvores, para neutralizar o impacto ambiental.
As atrações variam desde exposições de arte feitas a partir do reaproveitamento de materiais que iriam para o lixo, e cinemas, até feira de troca de livros, roupas, CDs, entre outras coisas, sempre com o intuito de conscientizar a população paulistana aos cuidados e atenção que devem ser dedicados à preservação da natureza. Com informações do Estadão

Video - A importância da reciclagem

Tecnologia - Australiano cria carregador de celular que fornece carga total em apenas dois segundos

Australiano cria carregador de celular que fornece carga total em apenas dois segundos


Josh Pell, um estudante de designer da Universidade de Swinburne, na Austrália, desenvolveu um carregador conceito conhecido como Viber Burst, que pode aproveitar a energia do movimento, seja em sua bolsa, mão ou até mesmo em seus sapatos, para carregar um celular. Depois de totalmente carregado, o dispositivo pode despejar toda a energia que a bateria do seu telefone precisa em apenas dois segundos. 
Atualmente os dispositivos móveis são recarregados diretamente na rede elétrica, ao contrário deste produto que não possui qualquer dependência de rede. Ele é capaz de produzir energia para carregar aparelhos celulares com zero emissões de carbono, elimininando assim a necessidade da utilização da energia elétrica para carregar telefones.
Viber Burst é um produto inovador que muda o conceito de carga da bateria como nós atualmente a conhecemos hoje. A sociedade se baseia fortemente em comunicação móvel todos os dias, na Austrália, por exemplo, o número de assinantes já ultrapassou o da população. Por isso, produtos que descartem o uso da energia elétrica tradicional ganham grandes dimensões e importância no painel energético. 
O aparelho, criado por Pell, é um sistema de captação de energia que é capaz de ser usado ou transportado, que aproveita a energia de vibração, transformando-a em eletricidade limpa, que pode ser usada a qualquer momento. 
O carregador pode ser feito em uma ampla variedade de estampas, texturas e customizações, para permitir ao usuário manter uma relação “emocional” com o aparelho. Ele pode ser usado como uma peça característica da joalheria contemporânea sobre o calçado, também pode ser um chaveiro ou simplesmente permancer armazenado em uma bolsa. 
Devido aos componentes eletrônicos inteligentes usados pelo designer,​​ o equipamento tem um ciclo de vida longo, em comparação com a atual tecnologia de bateria química que perde gradualmente a capacidade de funcionar durante um período relativamente pequeno de tempo.                                                                                          
Para fazê-lo funcionar, basta ligar o Viber Burst no dispositivo móvel e dois segundos depois a bateria está completamente carregada.Essa rapidez é outro benefício, em comparação às recargas feitas de maneira tradicional. 
Especificamente concebido para minimizar os componentes de ferramentas e peças. A unidade é uma peça moldada com injeções de duas partes que se auto bloqueiam. Os componentes eletrônicos internos são avançados micro componentes montados em um PCB flexível que permite ao usuário instalar o dispositivo em qualquer lugar que o mantenha em movimento. 
A forma do Viber Burst levou em conta fatores humanos e considerações ergonômicas. O produto tem curvatura arredondada, sem arestas cortantes que possam causar ferimentos. Uma consideração do projeto foi minimizar a curva de aprendizagem necessárias para sua utilização. Resultado, o aparelho tem apenas um ponto de inserção de um plugue. 
O conceito prevê que quando o aparelho puder ser produzido em grande escala o seu armazenamento será feito em embalagens recicladas, que reforça ainda mais a presença da sustentabilidade na proposta. Também será reduzida a quantidade de papel usado na comercialização do produto, quando for necessário será utilizado papel reciclado e livre de cloro. A utilização do site com o detalhamento do produto também minimiza as impressões.