quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Energia - Banco Votorantim e BB DTVM criam fundo de energia verde

O objetivo do fundo de investimentos será comprar participações em usinas de biomassa, energia eólica e centrais e hidrelétricas (PCH). No momento, o fundo está em processo de captação. | Imagem: Eco4u
  Banco Votorantim e BB DTVM criam fundo de energia verde

A gestora do Banco do Brasil, a BB DTVM, juntamente com o Banco Votorantim lançarão um fundo de investimentos de R$ 1 bilhão para o setor de energias renováveis. Os projetos deste setor que mais tiverem potenciais serão beneficiados pelas empresas.
De acordo com o presidente da BB DTVM, Carlos Takahashi, o objetivo será comprar participações em usinas de biomassa, energia eólica e centrais e hidrelétricas (PCH). No momento, o fundo está em processo de captação, ou seja, os valores finais ainda não foram fechados.
Um grupo foi selecionado para descobrir projetos de investimento no setor de energia que tenham potencial. Em cada projeto a participação do fundo pode variar, desde investimentos pequenos até grandes valores. A meta será investir entre 30 a 35 projetos, para cada um será criado uma Sociedade de Propósito Escepecífico (SPE) e o fundo pode ter uma participação de pelo menos 30%.
A união da Votorantim com a BB DTVM terá a gestão de executivos das duas instituições e um comitê de investimento, composto pela consultoria Excelência Energética e MW Energias Renováveis.
Não é a primeira vez que a BB DTVM e o Banco Votorantim fazem parceria. No fim do ano passado, eles lançaram o fundo BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower para aplicar em projetos imobiliários. Este fundo conseguiu captar R$ 302 milhões em menos de 20 dias.
A BB DTVM é considerada a maior gestora de recursos da América Latina. Seguindo a linha das instituições atuais que adotam iniciativas ligadas à sustentabilidade, a BB DTVM lançou um fundo multimercado, Global Acqua, que irá investir em empresas ligadas à cadeia de recursos hídricos no Brasil e no exterior.  

Com informações da Info e Brasil Agro.

Video - The Water

Idéias - Cidadãos cultivam hortas em parques públicos para alimentar moradores de rua

Cidadãos cultivam hortas em parques públicos para alimentar moradores de rua

 Que tal ajudar os moradores de rua da sua cidade oferecendo alimentos que você mesmo cultivou? Essa é a ideia da mais nova iniciativa do movimento Grow Local Colorado, nos EUA: mobilizar os cidadãos para criar pequenas hortas nos parques públicos do município de Colorado e enviar toda a produção para os centros de assistência aos moradores de rua.
O projeto pretende oferecer alimentos orgânicos de qualidade para os sem-tetos e, ainda, aumentar o sentimento de respeito dos moradores pelos espaços públicos da cidade. Isso porque a ideia é que os próprios cidadãos tomem conta das hortas e, consequentemente, dos parques. As plantações ainda são cultivadas em pontos estratégicos, para que cresçam em harmonia com os canteiros de plantas e flores do local e, assim, não comprometam a paisagem.
Por enquanto, a iniciativa – que começou no segundo semestre de 2010 – possui 14 hortas, espalhadas por oito parques do município, que já ajudaram diversos centros de assistência aos moradores de rua da região. O próximo grupo que será beneficiado pela iniciativa já foi escolhido: é o Denver’s Gathering Place, que abriga crianças e mulheres que não têm onde morar e receberá cerca de 680 kg de alimentos. 
Os cidadãos do Colorado que estão participando da iniciativa estão para lá de satisfeitos e garantem que, além de ajudar os moradores de rua da cidade e contribuir para a preservação dos parques, a iniciativa faz bem a eles próprios. Isso porque, segundo eles, cultivar hortas é uma atividade muito prazerosa, que ainda está aproximando os moradores da cidade de todas as cidades.


 Você gostaria que a ideia fosse aplicada, também, nos parques brasileiros?

Tecnologia - Árvores artificiais high-techs em novo jardim botânico de Cingapura.

 Árvores artificiais high-techs em novo jardim botânico de Cingapura.

A área da Marina Bay, em Cingapura, está em construção para receber o complexo botânico Gardens by the Bay*. Quando ficar pronto – a expectativa é junho de 2012 –, será o maior jardim botânico de Cingapura. Seus 101 hectares serão ocupados por muito verde e duas grandes estufas, uma para espécies de biomas secos, como o Mediterrâneo, e outra para plantas e flores de biomas úmidos, como as florestas tropicais. Juntas, elas terão 226 mil espécies, de oito mil variedades.
Além da vegetação natural, haverá 18 árvores artificiais e enormes – de até 50 metros -, que exercerão diferentes funções no grande jardim. Elas serão equipadas com placas fotovoltaicas para gerar a energia que abastecerá a iluminação do local. Também serão capazes de capturar água da chuva para ser reaproveitada no sistema de água que condiciona as estufas. E ainda servirão de dutos para a ventilação das estufas.
As árvores também serão cobertas com espécies tropicais, como bromélias e orquídeas, formando grandes jardins verticais. E os que não tiverem medo de altura poderão percorrer a trilha de arborismo que será montada ligando algumas delas. Ou visitar o restaurante, com vista panorâmica para a baía. Achou incrível? Isso tudo dará uma nova cara para a baía e reduzirá as ilhas de calor da cidade.
O projeto é do escritório britânico de arquitetura Grant Associates

Veja no vídeo abaixo uma projeção de como ficará o Gardens by the Bay:


Tecnologia - MyFunCity: nova rede social para você avaliar o seu bairro

 MyFunCity: nova rede social para você avaliar o seu bairro

Uma nova rede social promete que sua opinião sobre os serviços públicos da cidade em que mora será ouvida – e por gente com poder para melhorá-los. É a MyFunCity*, de tecnologia brasileira e lançada inicialmente como aplicativo de Facebook*.

Funciona assim: os usuários cadastrados fazem um check-in na região em que estão e respondem a perguntas sobre as condições do bairro, escolhendo entre cinco “carinhas”, da mais feliz à mais triste. As questões, que serão trocadas frequentemente, abordam temas como a quantidade de parques na região, a facilidade de acesso a transporte público, a qualidade de atendimento de postos de saúde ou a limpeza e conservação das ruas.

Ao escolher sua carinha, é possível publicar um comentário que justifique o voto ou alguma foto, para registrar a situação do bairro. Além das funcionalidades de rede social – como interação com amigos e timeline das atividades recentes -, a MyFunCity mostra o mapa com as opiniões de outros usuários que estão num raio de um quilômetro.

Agora, o mais interessante é que nessa rede social os cidadãos não falam, apenas, uns com os outros. As prefeituras das cidades serão incentivadas a se cadastrar na MyFunCity, par ter acesso às opiniões em tempo real e a relatórios com as estatísticas de cada região. A ideia é que esses dados orientem os prefeitos e gestores públicos para melhorarem a administração de suas cidades.

A iniciativa, que nasceu do Movimento Mais Feliz (leia Direito à felicidade vai virar lei no Brasil) e tem parceria com mais de 700 entidades através da Rede Nossa São Paulo*, será lançada também para iPad, iPod, Android e Blackberry. Ainda neste mês chegará aos Estados Unidos. Em novembro, na Europa.

O que você achou da novidade? Espera conseguir melhorar seu bairro pela internet?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sustentabilidade - Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

Horta caseira reutilizando garrafa PET 

Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.
A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças.  Além disso, a horta caseira é decorativa e deixar um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, mas precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.

Material
- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta Benji;
- Terra preparada; Hortaliças.

Métodos
Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve. 
Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.
Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa. 
Confira o vídeo.


Arquitetura - Professor de Curitiba planeja casa sustentável e inteligente

As paredes internas duplas são feitas em madeira de reflorestamento e possuem certificado ambiental. Sua forração é toda em fibras de PET e placas de borracha provenientes de pneu reciclado. | Imagem: Escritório Verde

Professor de Curitiba planeja casa sustentável e inteligente

A cidade de Curitiba está prestes a ter uma casa sustentável totalmente planejada. A casa do professor Eloy Casagrande serve como uma espécie de laboratório onde são testadas diversas alternativas sustentáveis para a construção civil.

Para a construção da casa somente as fundações foram feitas em concreto, as paredes externas parecem madeira, mas é PVC, um sistema construtivo que utiliza “woodframe”, ou seja, painéis de madeira em revestimentos internos e externos. As janelas foram feitas em laboratório, pelo uso de um eucalipto mais resistente, modificado geneticamente.

A escada que leva para o segundo andar da casa é feita de madeira reaproveitada, resíduos de uma fábrica de escadas. Sobras, do tamanho de tocos, compõem a escadaria, que se apresenta como um mosaico, formando uma estrutura que parece obra de arte.

As paredes internas duplas são feitas em madeira de reflorestamento e possuem certificado ambiental. Sua forração é toda em fibras de PET e placas de borracha provenientes de pneu reciclado.

Casagrande explica que foram usadas 30 garrafas recicladas para cada metro quadrado. No total foram retiradas do meio ambiente sete mil garrafas. Segundo o professor, a forração em PET dá uma sensação agradável para quem está dentro de casa, tanto em dias quentes quanto em dias frios.

Para fabricar uma manta de revestimento de um metro quadrado e cinco milímetros de espessura, foram utilizados três pneus o que significa que ao todo no projeto, foi evitado o descarte de 540 pneus no meio ambiente.

Um dos destaques da casa é o terraço localizado no segundo andar que é todo forrado em grama. “É um isolamento térmico-acústico. Além de beneficiar a estética da cidade – se todos os prédios tivessem um telhado verde, seria uma maravilha – absorve água e carbono, e eu reduzo a temperatura interna de 3°C a 5°C”, declarou Casagrande, em entrevista ao G1.

Ele explica que o telhado verde tem um sistema de impermeabilização especial, com técnicas avançadas. A borracha de impermeabilização é feita de restos aproveitados de solas de sapato proveniente de uma fábrica.

A casa eficiente também tem sistema de coleta de água da chuva para aproveitamento na rega e vasos sanitários. A energia também será produzida de maneira limpa e sustentável. O sol e o vento trabalharão juntos para fornecer a eletricidade necessária para o consumo, com placas solares e turbinas de energia eólica que serão instaladas no telhado. Dentro da casa, os relógios mostram a quantidade de energia gerada, consumida e excedente. Toda a energia, inclusive a extra, vai depender das condições climáticas. Em caso de sobra, o proprietário pode gerar energia para a companhia elétrica em um sistema inteligente de geração e consumo.

Para finalizar, nada melhor do que ter um veículo elétrico para chegar em casa que pode ser abastecido sob estas condições (limpas). O projeto da casa, que funciona como um laboratório, somou-se à Universidade Tecnológica Federal do Paraná no projeto do automóvel, que ainda é protótipo. A energia gerada na casa também pode alimentar o carro de maneira sustentável e gratuita.
Segundo o professor a construção desta casa sairia 20% mais cara que uma casa comum, mas ao longo dos anos a residência ficaria mais barata por causa da manutenção.
Com informações do G1.

Desenvolvimento - BNDES financia parques eólicos na Bahia

O interior do estado da Bahia ganhará cinco parques eólicos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
O interior do estado da Bahia ganhará cinco parques eólicos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).  As novas usinas serão instaladas nos municípios de Igaporã e Guanambi e terão potência de 98,8 MW.
O financiamento aprovado foi de R$ 297,4 milhões, equivalente a 70% do valor toal do projeto, que é de R$ 423,3 milhões. Todas as cinco unidades incluem-se no complexo de 14 centrais eólicas vencedoras do 2º Leilão de Energia de Reserva, em 2009, controladas pela Renova Energia S/A, sendo que as outras nove já haviam adquirido financiamento do BNDES em 2010.
Para a operação de cada parque haverá uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) responsável. Cada uma delas fará investimentos socioambientais, incluindo capacitação profissional e cursos nas comunidades locais do interior baiano. Geralmente, a SPE é utilizada para minimizar o risco financeiro de um empreendimento.
A fonte de energia renovável beneficiará a população e ainda reduzirá o impacto ambiental. Devido ao projeto, também será minimizado a utilização de combustíveis fosseis e, consequentemente, haverá redução nas emissões de CO2.
Os parques eólicos servirão como complemento ao abastecimento de energia convencional. Estima-se que o projeto também favoreça a criação de 1.468 empregos durante a construção e operação do empreendimento. Além disso, favorecerá o aumento de renda e crescimento do comércio local.
Os investimentos do Grupo Renova levarão à instalação de um total de 294,4 MW e já deve entrar em  operação a partir de julho de 2012. 

 Com informações da Folha e do BNDES.

Meio Ambiente - Cientistas se unem para prever o futuro da Amazônia

O objetivo do projeto é testar previsões que sugerem que, sob contínuas mudanças climáticas e desflorestamento, as florestas da região amazônica poderão estar vulneráveis a degradação em diversos aspectos, como no clima, águas e comunidades l Imagem: Robert Simmon/NASA
Cientistas de 14 instituições de pesquisa europeias e sul-americanas – incluindo o Brasil, a Bolívia, a Colômbia e o Peru – iniciaram um novo e ambicioso programa de pesquisa para prever o que poderá ocorrer com a Amazônia ao longo das próximas décadas.
Intitulado Amazalert, o projeto tem como objetivo testar previsões que sugerem que, sob contínuas mudanças climáticas e desflorestamento, as florestas da região amazônica poderão estar vulneráveis a degradação em diversos aspectos, como no clima, águas e comunidades.
O programa pretende avaliar o quanto essas previsões são prováveis e, em caso positivo, antecipar onde, como e quando isso deve acontecer. O orçamento é de 4,7 milhões de euros, financiados conjuntamente pelo European 7th Framework Programme e por organizações nacionais.
A equipe é liderada pelos pesquisadores Bart Kruijt, da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos, e Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), membro da Coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG) e secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os cientistas estudarão um possível sistema que detecte sinais de degradação de grandes dimensões na floresta, e que inclui um sistema de alerta caso uma situação de perda de floresta irreversível pareça provável.
O Amazalert também avaliará impactos e efetividade de políticas públicas e medidas para a prevenção da degradação da Amazônia. Serão reunidas informações disponíveis em trabalhos anteriores sobre clima regional, sensibilidade das florestas e ciclo da água, desflorestamento, os impactos sobre as leis e respostas aos impactos na bacia amazônica.
Os pesquisadores explorarão em detalhes observações resultantes de programas como o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) e simulações de mudanças climáticas globais, conduzidas pelos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
O projeto também pretende melhorar a compreensão do papel do fogo, e como a população, agricultura e governos poderão responder às mudanças do clima e do meio ambiente.
Segundo a equipe do programa, também serão envolvidos diretamente representantes de instituições e governamentais para que suas perspectivas sejam incluídas na modelagem e para auxiliar no desenvolvimento de um modelo para um sistema de alerta.
Dentro de três anos, o projeto deverá fornecer um conjunto de ferramentas aprimoradas para avaliar e assessorar as tomadas de decisão na gestão futura da região amazônica, incluindo formas de monitorar o funcionamento da Amazônia para evitar mudanças irreversíveis em seus serviços ambientais.
 
Agência Fapesp

Sustentabilidade - Designer brasileiro cria móveis sustentáveis para crianças

 O designer João Bird criou uma linha de móveis para crianças. Além de adaptá-los para as necessidades delas, ele ainda tem a preocupação em reutilizar materiais, como madeira e lona de caminhão, na fabricação dos produtos.
Quando se fala em objetos e necessidades infantis dificilmente alguém pensa em móveis voltados para crianças. Geralmente, a preocupação em adaptar os objetos de casa para os pequenos só começa quando se tem um filho e eles começam a engatinhar. A partir deste estágio o perigo aumenta e a tranquilidade dos pais acaba.
Bird entendeu que muitos móveis, que teoricamente seriam para crianças, são na verdade impróprios para elas. Com a experiência pessoal, de ver o filho engatinhando, ele percebeu que o mobiliário era “cheio de quinas” e com diversas “possibilidades de acidentes” e então lançou sua linha para os bebês, a Bird BB.
A linha de Bird é composta por pequenos móveis arredondados e o mais interessante é que são feitos com materiais reaproveitados e sustentáveis. Com bujões de gás CFC, por exemplo, ele faz mesinhas e cadeirinhas.
Os assentos são de lona de caminhão reutilizada e pés de madeira de demolição. Os materiais utilizados são leves e podem ser deslocados facilmente sem que haja risco de acidentes. Tudo é pintado com tintas atóxicas, como as crianças gostam e o trabalho é bem colorido.
O conjunto de móveis foi batizado como Baby Bankim e tem cinco anos de garantia, inclusive, este tempo é concedido a qualquer pessoa que compre seus móveis, mesmo que não seja da linha infantil. 
O idealizador do projeto e do negócio Bird Design diz em seu site que através do contato com índios e com a floresta, na Amazônia, ele entendeu a urgência do respeito e atenção ao meio ambiente. Seu trabalho já foi divulgado em vários jornais e revistas, inclusive na “DasArtes” que é referência no segmento de revistas sobre artes. O designer mantém um ateliê no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso. Para conhecer mais o trabalho do designer acesse o site.  


Com informações de Bird Design e Bonde News.

Tecnologia - Pesquisadores utilizam coco e bagaço de cana para filtrar água poluída

O objetivo do projeto é desenvolver uma técnica em que materiais residuais de baixo custo possam filtrar a água polu

Pesquisadores utilizam coco e bagaço de cana para filtrar água poluída
 

Pesquisadores no Espírito Santo avaliam a possibilidade de utilizar coco e bagaço de cana para remover os poluentes da água. Os estudos são coordenados pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
O objetivo do projeto é desenvolver uma técnica em que materiais residuais de baixo custo possam ser utilizados na remoção de fármacos, pesticidas, corantes e metais das águas usadas no abastecimento. 
Até o momento, os pesquisadores avaliam o mesocarpo do coco e bagaço de cana. Ambos apresentam baixo custo e são abundantes no Espírito Santo, o que resolve também a questão do acúmulo destes resíduos agrícolas no meio ambiente.
Para realizar os testes, os cocos são recolhidos nas praias e levados em laboratório, onde retiram eventuais contaminantes. Depois eles são triturados em liquidificador industrial e acoplados a estações de tratamento de água servindo como um filtro.
"A água contaminada, passada através deste filtro para remoção dos poluentes, foi analisada e os resultados indicam que o mesocarpo do coco e o bagaço da cana são capazes de remover quantidades significativas de alguns poluentes", explica Ribeiro.
De acordo com o professor, a técnica com os resíduos do coco e da cana está em desenvolvimento para que em breve os componentes possam assumir a função de filtragem nas estação de tratamento.
O coordenador explica que a técnica é muito viável, pois o carvão ativado é o material utilizado nas estações, uma substância de custo elevado e que não remove todos os tipos de poluentes. 
 A pesquisa tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) que financiou o projeto ambiental e forneceu bolsas de Iniciação Científica, Iniciação Cientifica Júnior e Mestrado. Através do investimento, o grupo obteve equipamentos, reagentes, microcomputadores e vidrarias de laboratório.
 
Com informações do Globo Rural.