sábado, 4 de junho de 2011

Poluição - Mundo bate recorde nas emissões de gases de efeito estufa

Mundo bate recorde nas emissões de gases de efeito estufa

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou na última segunda-feira (30) os dados sobre a poluição em 2010. Os números mostram que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) bateram recorde, colocando em dúvida o cumprimento das metas de controle do aquecimento global.
Antes disso, os gases tinham alcançado níveis mais altos em 2008, no ano seguinte as emissões caíram devido à crise econômica global, que obrigou a paralisação de boa parte das indústrias internacionais, e tornaram a aumentar em 2010.
Os países que lideram o ranking das emissões continuam sendo os desenvolvidos, que segundo a AIE foram responsáveis por 40% das emissões globais, tendo uma média per capita de dez toneladas de GEE. Enquanto isso, alguns países em desenvolvimento também tiveram aumento nas emissões. A China, por exemplo, teve média de 5,8 toneladas emitidas por pessoa.
Os especialistas se mostram preocupados com esses aumentos absurdos. “O significativo aumento das emissões de CO2 e o comprometimento das emissões futuras por conta de investimentos de infraestrutura representam um grave revés para nossas esperanças de limitar o aumento global da temperatura para não mais de dois graus Celsius”, explicou o economista-chefe da AIE e responsável pelo relatório, Faith Birol, em declaração à BBC.
Conforme acordo estabelecido em Cancún, em 2010, durante a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, os países deveriam se esforçar e criar estratégias para limitar o aquecimento global em até dois graus Celsius durantes os próximos nove anos. Porém, após o relatório divulgado nesta semana, a preocupação é de que se os níveis das emissões continuarem crescendo em 2011, como ocorreu no ano passado, o aquecimento limite, com emissões de 32 gigatoneladas de GEE, possa ser alcançado ainda neste ano.  

Com informações da Folha.

Sustentabilidade - Horta doméstica é opção para alimentos frescos e orgânicos

Horta doméstica é opção para alimentos frescos e orgânicos

Ter uma alimentação saudável e sustentável envolve diversos cuidados, desde a escolha até a manipulação do alimento. Diante disso, a horta caseira é uma opção barata e totalmente orgânica para a produção dos alimentos vegetais.
Ao contrário do que se pode pensar, não é necessário ter um grande jardim para fazer uma horta, basta ter um pequeno espaço, uma área em que bata sol e disposição para plantar itens diversos. O plantio pode ser feito até mesmo em vasos feitos a partir do reaproveitamento de garrafas PET.
A produtividade da horta irá depender do local escolhido e do cuidado destinado às plantas. Portanto, o ideal é que o terreno seja plano e que receba luminosidade do sol durante a maior parte do dia, assim são evitadas pestes e as plantas crescem mais sadias.
O primeiro foco da atenção deve ser o solo, se o local escolhido para a horta for um vaso profundo, devem ser colocadas pedras para que a água possa escoar. A terra também deve estar rica em nutrientes. Para isso, o ideal é dividir metade da parte em terra e a outra em composto orgânico ou húmus de minhoca, em qualquer um dos locais escolhidos para ao plantio.
A distância entre as plantas irá variar de acordo com a espécie. Para todas elas, no entanto, é necessário cuidar para que o solo não fique muito encharcado, pois quando é colocada muita água as plantas ficam fracas e mais suscetíveis a doenças.
A lista de coisas que podem ser plantadas em uma horta varia de acordo com o seu tamanho e estrutura. Em um apartamento, que recebe bastante luz solar, podem ser plantados: alface, couve, escarola, morango, rúcula, espinafre, salsa, entre outras coisas. Em uma casa a lista é ainda maior, chegando até o chuchu e o maracujá.
Ter uma horta doméstica é a garantia de que os alimentos foram plantados da maneira mais natural possível, sem a interferência de pesticidas ou outros compostos químicos que prejudicam a saúde e o meio ambiente.  

Com informações do Guia da Horta Doméstica.

Video - Eletric Life

 Video - Eletric Life

 

Exemplos - Pepsi lança copos ecologicamente corretos nos Estados Unidos

 Pepsi lança copos ecologicamente corretos nos Estados Unidos

A PepsiCo, fabricante dos produtos ELMA CHIPS®, QUAKER® e PEPSI®, acaba de lançar cinco opções de copos ecologicamente corretos, recicláveis ​​e compostáveis aos clientes fornecedores de alimentos dos Estados Unidos. As novidades serão distribuídas por engarrafadoras próprias e terceirizadas.
Os novos copos de plástico transparente são totalmente recicláveis, incluindo um copo de PET contendo 20% de material reciclado pós-consumo, bem como copos de papel compostáveis e copos de ​​cera feita com materiais de origem vegetal proveniente de florestas geridas de forma sustentável.
Este mix de copos capacita os clientes fornecedores de alimentos – como restaurantes, estádios e universidades – a selecionarem as opções ecologicamente corretas de copo com base nas instalações de reciclagem e de compostagem disponíveis em sua região.
Os copos da marca informam claramente os benefícios ambientais através de figuras verdes atraentes, com a frase "Uau, nossos copos são totalmente recicláveis", ou uma mensagem semelhante relativa aos materiais utilizados. Os copos também incentivam os consumidores a visitar o site Earth911.com para obter informações sobre a maneira correta de descarte de materiais em suas comunidades locais.
"Os novos copos são um avanço na tecnologia, mas também na maneira como nos comunicamos", declarou Margery Schelling, Diretora de Marketing da PepsiCo Foodservice. "Os clientes estão cada vez mais solicitando produtos ambientais que correspondam às novas necessidades, expectativas e estilos de vida. Queremos que os consumidores desfrutem suas bebidas favoritas e se sintam bem sobre o impacto ambiental das suas compras".
No Brasil, a PepsiCo também há muito tempo tem dedicado esforços para tratar os resíduos. Em 2009, a empresa assinou acordo com a TerraCycle, empresa especializada na transformação de resíduos em bolsas, estojos e lancheiras. Além disso, a companhia também produziu mais de 20 mil displays reciclados de BOPP em 2010 para os pontos de venda. Para 2011 a meta é conquistar esse mesmo número de displays BOPP. Soma-se a isso a preocupação em conscientizar consumidores a reciclar, bem como informar as cooperativas de catadores de lixo. Para tanto, foram lançadas ainda em 2010 as Brigadas PepsiCo, que têm o objetivo de engajar os consumidores no processo de reciclagem de resíduos.
A PepsiCo apresentou os copos ecológicos em resposta à crescente procura por embalagens de bebidas ecologicamente corretas, especialmente entre estudantes universitários. Uma pesquisa mostra que 94% dos consumidores estão preocupados com os efeitos ambientais das embalagens de bebidas, e 60% dos indivíduos da geração do milênio e da geração X estaria disposto a pagar um pouco mais por embalagens de bebidas recicladas que sejam melhores para o meio ambiente.
O lançamento de copos ecologicamente corretos está alinhado com as metas e os compromissos ambientais globais da PepsiCo, entre eles: reduzir resíduos de embalagens, usar PET e fontes renováveis nas embalagens e aumentar a taxa nacional de reciclagem de recipientes de bebidas.

Veja o Video:

Meio Ambiente - Inpe e SOS Mata Atlântica divulgam Atlas da Mata Atlântica

  Inpe e SOS Mata Atlântica divulgam Atlas da Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. O estudo mostra uma análise da situação do bioma entre os anos de 2008 e 2010.
Durante dois anos os pesquisadores analisaram 98% do território brasileiro que abriga esse tipo de floresta, espalhados por 17 estados. A conclusão do estudo é que durante esses dois anos, o bioma perdeu 31.195 hectares, o equivalente a 311,95 quilômetros quadrados. Mesmo sendo números altos, eles significam que neste período houve redução de 55% no desmatamento, em relação ao período que vai de 2005 a 2008.
O Atlas, lançado na última quinta-feira (26) – um dia antes da comemoração do Dia Nacional da Mata Atlântica, serve como alerta para o cuidado com esse bioma brasileiro. Segundo a publicação, apenas 7,9% da área ocupada originalmente por essa floresta permanece preservada, enquanto a maior parte sofreu “os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica”.
Durante os dois anos em que as análises foram feitas, o estado de Minas Gerais foi o que mais desflorestou, com uma área de mais de 12 mil km2 de áreas florestais destruídas. Na sequência vêm: Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
A Mata Atlântica merece atenção especial por abrigar mais da metade da população brasileira (62%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), ao mesmo tempo em que acolhe uma “parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico”. Além disso, muitas espécies nativas da Mata Atlântica são endêmicas, ou seja, existem apenas neste bioma, o que valoriza ainda mais a sua importância, não só para o Brasil, mas para todo o planeta.
Clique aqui para ter acesso completo aos mapas do Atlas e aos dados estatísticos da pesquisa.

Tecnologia - Tablet que dispensa eletricidade e baterias

 
O conceito não utiliza os sistemas de eletricidade convencionais ou baterias e é alimentado pelo toque.
 Coreanos criam tablet que dispensa eletricidade e baterias
 Os tablets têm grande potencial para ser o protagonista de uma era digital. As pranchetas que ganharam fama com o iPad pretendem alcançar o mercado de maneira a substituir parte do acessórios e livros usados tradicionalmente. Diante disso, três designers coreanos desenvolveram uma versão ecologicamente correta do computador.
O trio formado por Jun-se Kim, Yonggu Do e Eunha Seo desenvolveu um iPad do futuro. O conceito não utiliza os sistemas de eletricidade convencionais ou baterias e é alimentado pelo toque, ou seja, ao invés de tomadas a pessoas precisam apenas tocar na tela para que ela funcione, tarefa simples já que os tablets utilizam tecnologia “touchscreen”.
A tecnologia é possível graças à piezoeletricidade, que é a capacidade que alguns cristais têm para gerar eletricidade ao serem pressionados. Assim os criadores colocaram uma camada de filme piezoelétrico na superfície do tablet, que ao ser pressionado torna possível a visualização das funções do computador.
A invenção, chamada de Ecopad, surge como uma alternativa limpa aos computadores, que ganham cada dia mais espaço no comércio e na vida de pessoas em todo o mundo. O conceito foi uma das sete criações vencedoras do concurso “A Life with Future Computing”, feito pela Fujitsu, mas ainda assim não tem previsão para ser produzido em escala comercial.  

Com informações do Tecmundo.

Arquitetura - Arranha-céu coberto por algas pretende purificar o ar das grandes cidades

 Arranha-céu coberto por algas pretende purificar o ar das grandes cidades

Os arquitetos checos Pavlína Doležalová e Jan Smékal conceitualizaram um arranha-céu para purificar o ar da cidade.
O principal intuito deste projeto é trazer ar puro e fresco para as metrópoles do mundo. A intenção é dar lugar para essas torres nos pontos mais poluídos da cidade. O objetivo é construir uma rede de arranha-céus para transformar o ar poluído e a fumaça em ar limpo. A unidade base é um arranha-céu de “limpeza” que contém um organismo vivo, a alga, que converte a poluição e a fumaça em oxigênio.
O prédio é basicamente uma torre de 240 metros de altura coberta com algas. Esta torre helicoidal pode ser construída em áreas poluídas e a estrutura externa do edifício é composta por um aglomerado de picos inspirados nas esponjas marinhas. 
As principais funções da torre serão a de uma chaminé enorme, onde o ar poluído pode ser captado, filtrado e oxigenado pelas algas e por um sistema de aspersão de água especializado. As algas naturalmente consomem CO2 e liberam oxigênio durante o processo de fotossíntese. Além disso, o vegetal ainda poderá ser utilizado para produzir biocombustível. 
A única desvantagem deste conceito de sistema de purificação de ar são os custos. Até o presente momento, os gastos com a etapa de construção, desenvolvimento e manutenção seriam muito altos. 
 
Fonte: Redação CicloVivo