segunda-feira, 18 de abril de 2011

Energia - Marca de sucos inova com outdoor com energia gerada por laranjas

Outdoor Tropicana (Foto: Reprodução)

 Marca de sucos inova com outdoor com energia gerada por laranjas


"Sucos naturais são saudáveis, refrescantes e dificilmente perderão o posto de bebidas mais energizantes disponíveis no planeta". Ok, isso é amplamente sabido, e quase um clichê. Entretanto, coloque-se no lugar de um publicitário responsável pela venda de uma marca de sucos de laranja. Como seria possível comunicar todas essas qualidades do produto sem apelar ao lugar-comum, como o desse discurso, demonstrando originalidade e criatividade? A melhor resposta foi a dos publicitários que trabalham para a marca Tropicana, que criaram um outdoor iluminado para a marca.
Se olharmos rapidamente o outdoor, ele não tem nada de mais, mas ao sabermos dos detalhes, podemos apreciar a tecnologia e a criatividade que eles usaram para chamar a atenção. 
O letreiro levou mais de três meses para ser construído e é alimentado pela energia produzida pelas próprias laranjas que estão expostas. A idéia da agência de publicidade DDB era mostrar o quão energizante o produto é, a ponto de ser capaz de gerar energia até mesmo para um outdoor, mas de uma forma diferente e que garantiria uma boa surpresa.
É claro que só o suco das laranjas não seria suficiente para criar eletricidade para o painel luminoso, por isto também foram adicionados à mistura partículas de zinco e cobre, que facilitam a condução de energia. De qualquer forma, o outdoor concebido pela DDB fascina e, mais que isso, é um ótimo veículo de propaganda, principalmente, pelo diálogo que trava com consumidores aficcionados por tecnologia.

Clique abaixo para ver um vídeo.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Arquitetura - Casa de fibra de maconha é resistente a furacões


Casa de fibra de maconha é resistente a furacões

 
Dispostos a construir uma casa com pegada zero de carbono, os arquitetos da University of Bath, na Inglaterra, optaram por dois materiais não muito convencionais no ramo da construção civil, mas que prometem cair nas graças dos profissionais do setor: a fibra de maconha e a palha.
Isso porque, “sem querer”, os arquitetos acabaram descobrindo que a combinação desses dois materiais garantem paredes tão fortes à casa que ela é capaz de resistir a furacões e oscilações intensas de temperatura – o que, cá entre nós, não é nada mau em tempos de ameaça de eventos climáticos extremos.
Batizada de BaleHaus e projetada em parceria com o escritório de arquitetura ModCell, a casa foi idealizada durante sete meses, até os profissionais descobrirem a maneira ideal de construí-la. E, depois de pronta, passou por uma série de testes que atestaram sua resistência e segurança. Já pensou se a moda pega?

Desenvolvimento - Cidade sueca gera energia através de desperdício de comida

A cidade de Linköping, na Suécia, se tornou um exemplo de inovação no que diz respeito à produção de energia limpa associada à gestão de resíduos alimentares. (Imagem:metaefficient.com)

Cidade sueca gera energia através de desperdício de comida


A cidade de Linköping, na Suécia, se tornou um exemplo de inovação no que diz respeito à produção de energia limpa associada à gestão de resíduos alimentares. Lá, os restos de comida, provenientes de residências e restaurantes, são transformados em energia e fertilizantes. 
As sobras de comida, que outrora iriam para o lixo, são transformadas em biogás e também contribuem com a agricultura local. Este projeto foi implantado em 2001, pela prefeitura de Linköping, e o resultado foi uma redução considerável na quantidade de resíduos, que antes eram incinerados, e hoje são transformados em combustível limpo, usado no transporte público da cidade e em biofertilizantes destinados à agricultura. 
O combustível, feito de maneira mais ecologicamente correta do que os fósseis e menos poluente também, é destinado principalmente para o setor de transporte público. Através dessa tecnologia foi possível aumentar a produção do biofertilizante para uma média de três mil toneladas anuais. Para instaurar o projeto, o primeiro passo foi a instalação de uma máquina que tritura os resíduos, juntamente com um tanque de armazenamento. 
O sistema sueco pode ser facilmente desenvolvido e aplicado em outros grandes centros urbanos do mundo, para aproveitar a comida que normalmente é descartada e enviada para lixões ou aterros sanitários. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo desperdiça milhões de toneladas de alimentos todos os anos. Somente no Brasil, segundo dados do IBGE, mais de 60% de tudo o que é plantado acaba tendo como destinos os lixões em consequência do desperdício e da falta do consumo consciente.

Tecnologia - Designer cria purificador de ar que usa plantas para limpar o ambiente

GreenAir é um purificador de ar natural. (Imagem:Divulgação)

Designer cria purificador de ar que usa plantas para limpar o ambiente


Inspirada na metamorfose da borboleta, a designer Sherly Gunawan, formada em Design de Produto da Faculdade de Artes LaSalle, em Singapura, desenvolveu um purificador de ar inovador que purifica o ambiente através da utilização de vegetação natural. 
Considerando o fato de que o ar interior pode ser mais poluído que o exterior, o GreenAir é um aparelho destinado aos ambientes internos, ecológico, que usa plantas vivas para criar ar fresco. Pesquisas têm demonstrado que certas plantas são purificadores de ar natural altamente eficazes. 
As plantas absorvem os contaminantes do ar através das folhas e raízes e esses poluentes servirão de nutrientes para as plantas. A combinação das raízes e o carvão ativado tem demonstrado a capacidade de remover uma grande quantidade de poluentes do ar de ambientes internos. 



O projeto conceito tem um ventilador interno que puxa o ar de fora para a área de raiz, utilizando o painel solar como fonte de energia. Assim, maior quantidade de contaminantes pode ser purificados em um tempo menor. Ele também tem sistema de irrigação próprio, utilizando fio de nylon como extensão da raiz. Assim, as plantas podem absorver a água de acordo com as necessidades. 
O “vaso” é feito de materiais biodegradáveis e​, quando a planta cresce, ela pode ser transferida diretamente para o solo e a decomposição deste material servirá de nutrientes para a planta.

Alternativas Verdes - Papel é feito com cocô de animais herbívoros

 

PooPooPaper: papel é feito com cocô de animais herbívoros

 
Derrubar árvores para fazer papel não está com nada! Já ouviu falar na PooPooPaper? Trata-se de uma fábrica artesanal que usa o cocô de animais herbívoros, alimentados à base de pasto, como matéria-prima para a produção de papel.
Tem quem ache a ideia maluca ou nojenta, mas o fato é que funciona – e os fundadores da PooPooPaper estão ganhando muito dinheiro com ela! Afinal, esses bichos oferecem, de graça, todos os dias, um bocado de cocô lotado de fibras vegetais: a matéria-prima do papel. E não é exagero dizer que é de graça: a quantidade de esterco produzida pelos animais é tanta que chega a ser um problema para os zoológicos, que ficam felizes da vida em doar o cocô ao PooPooPaper.
Com matéria-prima grátis, a fábrica produz papel a um custo muito baixo e lucra ainda mais na hora das vendas – que, claro, estão bombando: afinal, o produto chama a atenção! Parte do lucro ainda é destinado para a preservação dos animais que “trabalham” para a PooPooPaper: elefantes, vacas, cavalos e pandas. 
No site da iniciativa, os fabricantes explicam o passo a passo da transformação do cocô em papel e garantem que o produto final não tem nenhum cheiro. Lá os brasileiros também podem comprar os produtos da PooPooPaper – entre eles: bloquinhos, marcadores, agendas e, até, álbuns de fotos –, que já são comercializados em lojas de sete países da Europa e da América do Norte. Que tal trocar o papel feito de árvore por um fabricado com cocô?

Tecnologia - Cientistas brasileiros anunciam plástico feito a partir de frutas

O processo tem como fundamento a obtenção de nanocelulose, proveniente de frutas e vegetais

Cientistas brasileiros anunciam plástico feito a partir de frutas


Pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) anunciaram na última semana uma novidade na fabricação de plástico. A alternativa encontrada por eles elimina o uso de petróleo e tem as frutas como suas principais matérias-primas.
Segundo eles, as fibras retiradas de banana, abacaxi ou casca de coco podem ser transformadas em um material mais resistente do que o plástico feito atualmente, e baseado em fontes totalmente sustentáveis.
O processo tem como fundamento a obtenção de nanocelulose, proveniente de frutas e vegetais. Para isso, os cientistas usam um equipamento que promove uma espécie de cozimento das folhas e caules de plantas, juntamente com alguns elementos químicos. O resultado desse processo são as nanofibras, que depois são transformadas no bioplástico.
Em declaração feita ao portal Terra, o engenheiro agrônomo e líder do estudo, Alcides Leão, explicou que a novidade pode ser aplicada a diversas utilidades. Inicialmente o plástico deve ser usado na indústria automobilística. Porém, o material tem muito potencial para beneficiar também a indústria médica, na fabricação de próteses e pinos, e até mesmo na área militar, utilizando-o em coletes à prova de balas e capacetes militares.
Por ser 30% mais leve e até quatro vezes mais forte que o plástico comum, o novo material deve resultar em muitas vantagens. No setor automobilístico, por exemplo, peças de carros mais leves resultam em economia de combustível e consequente redução nas emissões de gases de efeito estufa. Outra boa notícia é o fato de que o plástico pode ser feito a partir dos restos de frutas que seriam descartados em aterros ou direcionados à compostagem.
Os gastos com esse processo ainda não foram totalmente fechados, mas os pesquisadores acreditam que em até dois anos a indústria automobilística já estará fazendo uso do bioplástico. 
 

Fonte: Redação CicloVivo

Video - A Terra Respira


A Terra Respira

Vídeo feito pela ONG Greenpeace mostra que a Terra também respira.
Metade do oxigênio que respiramos vem dos oceanos.
Mantenha nossos oceanos vivos.

Video - Entenda as Alterações do Código Florestal e faça a diferença!


Entenda as Alterações do Código Florestal e faça a diferença!


As proposta do novo Código Florestal Brasileiro será votada na Câmara dos Deputados em breve! Deputados ruralistas estão investindo fortemente em uma campanha absurda para remover proteções ambientais e anistiar desmatadores.
Se eles conseguirem, vastas áreas de vegetação nativa ficarão expostas ao desmatamento. Especialistas concordam que as alterações propostas pelos ruralistas para o Código Florestal podem levar a terríveis consequências, como agravamento de enchentes e deslizamentos, assoreamento de rios, perdas para a própria produção agrícola. Mas os ruralistas não escutam e querem aprovar a proposta agora!

Reciclagem - Cidade de Osasco comemora a adesão da sociedade no descarte de óleo de cozinha

Em três anos, o projeto Biodiesel Osasco, coletou 100 mil litros de óleo de cozinha usados, impedindo que o produto entupa as tubulações de esgoto e contamine rios e aterros sanitários. (Imagem:wizardrecipes.com)
 Cidade de Osasco comemora a adesão da sociedade no descarte de óleo de cozinha

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente de Osasco, em três anos, o projeto Biodiesel, coletou 100 mil litros de óleo de cozinha usados impedindo que o produto fosse descartado inadequadamente, entupindo tubulações das redes de esgoto e contaminando rios e aterros sanitários. Os resíduos coletados foram encaminhados para a produção de biodiesel na usina da Cooperativa Remodela, localizada em Campinas. 
O projeto foi implantado em 2008, sob a coordenação do secretário Carlos Marx Alves, e tem como objetivo mostrar ao cidadão a importância de suas ações individuais para reverter o processo de degradação ambiental.      
Para receber o óleo, o município de Osasco conta com 800 pontos de coleta na cidade. A Secretaria estimula a participação da sociedade na campanha oferecendo dez litros de água sanitária ou de detergente, ou ainda cinco litros de óleo de cozinha novo, a cada doação de 50 litros de óleo de cozinha usado. 
Os resíduos coletados são transformados em biocombustível, um combustível mais limpo ambientalmente, com menor emissão de poluentes. O projeto conta com uma equipe de palestrantes, coletores e gestores, que se uniram com o objetivo de conscientizar a população sobre a degradação ambiental causada pelas ações sem planejamento do homem. 
Para participar do projeto basta procurar algum dos pontos de coleta instalados em empresas como o Osasco Plaza Shopping, Indústrias Anhambi, Hotel Vollare, Belgo Bekaaert e Supermercado Sena.  


Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Município de Osasco.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Video - SOSFauna promove ação de conscientização contra repressão ao animais silvestrs em SP

Ação de conscientização é realizada em São Paulo

 

A agência Media Contacts promoveu em São Paulo uma ação que constituiu em prender as pessoas por um tempo em elevadores. Ao sair do elevador, as mesmas recebiam um folheto da SOS Fauna com o seguinte texto: "Se ficar preso por alguns segundos já é assustador, imagine por toda a vida", remetendo às situações que os animais vítimas do tráfico sofrem. Assista e compartilhe!



domingo, 10 de abril de 2011

Desenvolvimento - Google anuncia investimento de US$ 5 milhões em usina solar alemã

Essa é a primeira vez que a companhia investe em tecnologia de obtenção de energia limpa em solo europeu.

Google anuncia investimento de US$ 5 milhões em usina solar alemã


O Google mostrou que não é somente um gigante da informática, mas que está disposto a fazer a sua parte por um mundo mais sustentável. Recentemente a empresa anunciou o investimento de US$ 5 milhões em uma das maiores usinas solares da Alemanha.
Essa é a primeira vez que a companhia investe em tecnologia de obtenção de energia limpa em solo europeu. No entanto, para que o planejamento se torne real e a usina receba a verba e a parceria, é necessário primeiramente obter a aprovação do governo alemão.
O projeto prevê que a construção seja feita nos locais que antigamente serviram como campo de treinamento para os militares russos e a expectativa é de que a energia produzida seja suficiente para abastecer cinco mil casas em solo alemão.
A empresa americana já vem investindo pesado nas fontes renováveis nos Estados Unidos, principalmente no que diz respeito à energia eólica, e aos poucos esse leque de negociações se expande para outras nações.
Os negócios com a Alemanha surgem em um momento propício para os investimentos em energia renovável. Pois, após o acidente nuclear japonês, a chanceler alemã, Angela Merkel, está prometendo um abandono alemão da produção de energia nuclear. Para cobrir a defasagem energética causada pela paralisação dos investimentos nucleares o país pretende focar na produção solar. Conforme explicado pela chanceler, o Google tem a oportunidade de ser uma parte importante dessa nova realidade do país.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tecnologia - Forno solar ganha tecnologia e é comercializado em grande escala

O forno solar pode ser usado para cozinhar qualquer tipo de alimento, garantindo que eles mantenham mais nutrientes do que aqueles aquecidos em fornos normais. (Imagem: Divulgação)

Forno solar ganha tecnologia e é comercializado em grande escala


A empresa portuguesa SunOK é a responsável pela fabricação do primeiro forno solar produzido em larga escala. O produto era comercializado desde 2002, mas só agora voltou a ter espaço no mercado e recebeu inovações tecnológicas que melhoraram seu desempenho.
O intuito da empresa é transformá-lo em referência na categoria de produtos ambientalmente corretos. O projeto é inovador e coloca Portugal em nível avançado em tecnologia ótica.
O Sun Cook utiliza um sistema chamado de “ótica ideal” para recolher e concentrar os raios solares para o aquecimento dos alimentos. Isso significa que a sua estrutura é equipada com uma série de espelhos curvos, que direcionam a radiação para um ponto específico. A chapa que recebe esse calor serve para cozinhar qualquer tipo de alimento que o usuário quiser. Dessa forma, o forno não precisa ser ajustado constantemente para estar de frente para o sol e receber a maior quantidade de calor possível.
O equipamento possui as dimensões de uma caixa pequena e pesa 13 quilos, para que o seu transporte seja facilitado. Além disso, os materiais que compõem essa estrutura de proteção proporcionam isolamento total, para evitar qualquer tipo de acidente causado pela alta temperatura.
O forno solar colabora para o cuidado com o meio ambiente, pois não necessita de combustíveis fósseis ou recursos naturais, como a madeira, para funcionar. Ele também é eficiente para a redução de gastos, pois precisa somente de uma fonte de energia abundante e gratuita, que é o sol.
Conforme especificações da empresa portuguesa o forno alternativo pode ser usado para cozinhar qualquer tipo de alimento, garantindo que eles mantenham mais nutrientes do que aqueles aquecidos em fornos normais. Isso acontece porque o Sun Cook não funciona com altas temperaturas, por isso precisa de pouca água.
Um dos diferenciais do produto português, em relação a outros fornos solares comercializados por todo o mundo, é que ele possui um sistema de timer, que funciona através de um relógio solar. Assim o usuário não precisa se preocupar com a possibilidade de esquecer e queimar a comida.
O equipamento custa pouco mais de 200 euros e está a venda pela internet através do site Buy on Future.
 

Fonte: Redação CicloVivo

Meio Ambiente - Estudo feito com felinos ajuda na preservação do Cerrado brasileiro

Desde 2004 o Instituto Biotrópicos vem estudando os felinos do Cerrado, como onças pintada e parda, jaguatirica, gato-mourisco, gato-do-mato, gato-maracajá e gato palheiro, pois eles dependem de boas condições naturais para sobreviverem. l Imagem: Michel

 Estudo feito com felinos ajuda na preservação do Cerrado brasileiro


Para que seja possível preservar o Cerrado é preciso conhecê-lo profundamente, sabendo todas as suas especificidades em fauna e flora. Percebendo essa importância, o Instituto Biotrópico, juntamente com parcerias públicas e privadas, realizou estudos detalhados para promoverem a preservação das espécies nativas brasileiras desse bioma.
“Informações técnicas qualificadas ajudarão a preservar e recuperar regiões estratégicas do Cerrado, mantendo sua rica biodiversidade e fontes de água importantes para a economia brasileira”, explicou Michael Becker, engenheiro ambiental da rede ambiental WWF.
A pesquisa feita pelo Biotrópicos teve como principal área estudada o parque Nacional Grande Sertão Veredas, que ocupa uma área de 230 mil hectares, entre Minas Gerais e Bahia. Lá são mantidos animais, vegetações, nascentes e veredas, que precisam de muito cuidado para permanecerem em estado de conservação. Isso significa que as propriedades localizadas ao seu redor também precisam passar por modificações, com o intuito de tornar o ambiente mais favorável às espécies locais.
Entre as propostas para que esse objetivo seja alcançado está o corredor de florestas nativas no entorno das áreas de conservação. Muitas propriedades estão aderindo à sugestão, pois além de beneficiar o meio ambiente a adequação também as torna legais, valorizando ainda mais as fazendas.
A fazenda Sete Veredas é um exemplo disso. Após o estudo e um planejamento feito juntamente com os responsáveis pelo parque, a propriedade teve o seu plantio alterado, para a produção de Eucalipto e os proprietários se preocuparam em manter o corredor florestal, como sugere o estudo.
Essa faixa de mata nativa que deve ser mantida foi planejada de acordo com os hábitos dos animais. Desde 2004 o Instituto Biotrópicos vem estudando os felinos do Cerrado, como onças pintada e parda, jaguatirica, gato-mourisco, gato-do-mato, gato-maracajá e gato palheiro, pois eles dependem de boas condições naturais para sobreviverem. Assim, podem indicar quais áreas devem ser protegidas ou sofrer mudanças em seu gerenciamento, conforme explicado pelo biólogo Edsel Amorim Moraes Junior. Para ele, a “regularização fundiária do parque é uma ação urgentíssima que garantirá um ambiente mais favorável à conservação”.
A pesquisa contou com o apoio do governo federal, Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Chapada Gaúcha, Instituto Estadual de Florestas, Universidade Federal de Minas Geral e diversas outras fundações, ONGs e institutos. Com informações da WWF.

Arquitetura - Malasianos transformam plataformas petrolíferas abandonadas em estruturas habitáveis

Este habitat sustentável irá utilizar a energia solar, turbinas eólicas além de coletores de energia das marés. (Imagem:Divulgação)

Malasianos transformam plataformas petrolíferas abandonadas em estruturas habitáveis


Os designers malasianos Ku Yee Kee e Hor Sue-Wern têm uma ideia inovadora de revitalizar plataformas de petróleo, que não estão mais em funcionamento, em estruturas habitáveis. 
Com a conservação do meio ambiente sendo fator de vital importância, a preocupação com as fontes de energia renováveis são temas essenciais. Estas duas coisas são as características mais significativas deste modelo. Este habitat sustentável irá utilizar a energia solar, colhida com uma grande membrana fotovoltaica localizada no telhado, enquanto as turbinas eólicas estarão localizados em pontos estratégicos ao longo das quatro fachadas. Além disso, a estrutura contará com coletores de energia das marés, na parte inferior que servirá como fonte extra de energia. 
Este projeto explora a possibilidade de viver na plataforma de petróleo, acima e abaixo do nível do mar. A população em geral viveria fora da água enquanto os pesquisadores especializados, como os biólogos marinhos e similares, terão escopo para trabalhar em laboratórios submarinos. A entre-zona será usada para áreas de habitação e lazer. As estruturas existentes poderiam ser reforçadas com o uso de vigas de aço periférica, que permitem o vento de alta velocidade filtrar através da plataforma, sem obstruções. 
Esta pode ser a solução que muitas plataformas petrolíferas abandonadas estão procurando. Em 2010, uma investigação revelou que existem cerca de 27 mil plataformas de gás e petróleo no Golfo do México, local onde ocorreu o acidente com a empresa British Petroleum, em território americano. 
 

Fonte: Redação CicloVivo